segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Analfabetismo

O analfabetismo

Tradicionalmente a escola desconsidera o fato de que nem todos os brasileiros apesar de conviverem e interagirem com a leitura e a escrita constantemente no seu cotidiano, dentro de uma sociedade grafocêntrica, o fato de não se apropriarem do código escrito, da língua escrita, os impossibilitam de exercer plenamente seu direito de participação por não ter acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade e disponíveis na sociedade.

A alfabetização de adultos é compreendida, assim, como uma das formas de conquista de outros direitos, na medida em que passam a utilizar a língua como meio de inserção social e de desenvolvimento da cidadania. Para a professora Magda Soares (2001) o estado ou a condição de quem sabe ler e escrever, isto é, o estado ou a condição de quem responde adequadamente às demandas sociais pelo uso amplo e diferenciado da leitura e da escrita, só recentemente se configurou como uma necessidade em nosso contexto educacional.

Os indicadores educacionais têm demonstrado que a situação da educação no Estado da Bahia é bastante crítica. Segundo dados do IBGE, a taxa de analfabetismo da população acima de 15 anos na Bahia é de 18,8%, quase o dobro da taxa nacional e muito próxima da taxa da Região Nordeste, que é de 21,9%. Além disso, a taxa de analfabetismo dessa população na zona rural é uma das mais altas do país - 31,6%. Na região de Itapetinga verificamos uma taxa grande de analfabetismo 21,1%, entretanto, menor que todos os outros municípios que compõem a região. Os dados referentes ao analfabetismo em Itapetinga estão disponíveis no link: http://www.sec.ba.gov.br/topa/dados_analfabetismo.pdf

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